25 de Abril de 1974. A revolução dos cravos
25 de abril de 2012.
Foram dias foram anos
a esperar por um só dia.
Alegrias. Desenganos.
Foi o tempo que doía
com seus riscos e seus danos.
Foi a noite e foi o dia
na esperança de um só dia.
Manuel Alegre
Otelo Saraiva de Carvalho por volta das 22 horas do dia 24/4/1974 fardado com blusão de cabedal chega ao Regimento de Engenharia Nº1, na Pontinha. É ali que o major acompanhado de outros oficiais: Os tenentes-coronéis Garcia dos Santos e Lopes Pires, o comandante Victor Crespo, os majores Sanches Osório e José Maria Azevedo, o capitão Luís de Macedo… Ali instalam o posto de comando ............
Desde as lutas liberais na primeira metade do século XIX que o país vive divisões e conflitos internos. Ainda assim foi um período de progresso sobretudo na segunda parte do século XIX, contudo a tensão foi enorme nas ultimas décadas da monarquia e que se acentuara após a república, com sucessivos governos a “caírem” e inflações descontroladas. É neste cenário de instabilidade e marasmo que na sequência dum golpe militar (de generais a 28/05/1926) que inicia-se o “estado novo” e que viria a terminar também através dum golpe militar (mas de capitães em 25/04/1974) .......
http://abril25.paginas.sapo.pt/
Associação 25 de Abril rompe com comemorações oficiais
A Associação 25 de Abril (A25A) demarcou-se esta segunda-feira das comemorações oficiais do 38º aniversário da Revolução dos Cravos, por considerar que "as medidas e sacrifícios impostos" aos portugueses "ultrapassaram os limites do suportável".
A A25A anunciou, por isso, que "não participará nos atos oficiais nacionais" evocativos do 25 de abril de 1974 - o que sucede pela primeira vez na sua história - e apelou "ao povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia".
Em conferência de imprensa realizada em Lisboa, o presidente da A25A, coronel Vasco Lourenço, leu um manifesto intitulado "Abril não desarma", onde se afirma que "o contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder".
"As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável", declarou Vasco Lourenço perante uma plateia de cerca de meia centena de militares de Abril, referindo "ser oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar" no País.
"A linha política seguida pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição", afirmou Vasco Lourenço, ladeado por figuras como os generais Pezarat Correia e Garcia dos Santos, entre outros.
"O poder político que atualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores", sustentou a A25 A no seu manifesto.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2436480
A mulher e o 25 de Abril:
A mulher no fascismo - Total ausência de direitos
Trinta anos volvidos sobre a Revolução de Abril, é importante recordar a situação anterior da mulher na sociedade portuguesa, caracterizada pela ausência total de direitos. E porque há quem queira branquear a história do fascismo, evocando direitos e respeito pela mulher, recordemos, porque a memória pode ser curta, alguns aspectos em várias áreas da sua vida.
http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/30anos/dossier-abril-mulher.htm
Revolução dos Cravos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos
Otelo Saraiva de Carvalho:
A “perda de alta soberania” de Portugal para os diretórios da União Europeia justifica, na opinião de Otelo Saraiva de Carvalho, um novo 25 de Abril.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=535857&tm=9&layout=121&visual=49
Ministério Público arquiva inquérito sobre declarações de Otelo:
http://www.ionline.pt/portugal/ministerio-publico-arquiva-inquerito-sobre-declaracoes-otelo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Otelo_Saraiva_de_Carvalho